segunda-feira, 22 de julho de 2013

De volta à normalidade


Com o título conquistado por Serena Williams em Bastad, na Suécia, no último domingo, tudo voltou ao normal no mundo do tênis feminino. A número um do mundo recuperou-se da queda precoce e surpreendente em Wimbledon e levantou o 53º troféu de sua carreira.

Sim, a norte-americana era a única grande tenista na competição, mas porque o evento europeu é disputado no saibro. Mas vale ressaltar que todas suas principais adversárias (ainda que sejam freguesas) estão focadas nas quadras de piso duro para a disputa do US Open.

Williams, por outro lado, segue firme na terra batida, superfície sobre a qual conquistou o quinto título consecutivo na temporada. Antes, ela havia faturado o caneco em Charleston, Madri, Roma e Roland Garros, que no total lhe garantiram premiação de US$ 3,700 milhões e 4.650 pontos.

Como se não bastasse tantos troféus, Serena lidera com folga o ranking da WTA, com 11.705 pontos, enquanto a russa Maria Sharapova ocupa a segunda posição, com 9.253. Por fim, a americana de 31 anos também lidera tranquilamente a corrida para Istambul, com 7.520 pontos no ano.

Serena comemora título em Bastad, Suécia
Ao que parece, ninguém pode bater Serena a não ser o próprio corpo, responsável pela eliminação da primogênita das irmãs Williams em três torneios seguidos: Nas quartas de final do Aberto da Austrália, quando sentiu as costas e caiu diante da compatriota Sloane Stephens, na final do WTA de Doha para Azarenka, quando ainda não estava 100%; e em Dubai, quando abandonou o torneio na segunda rodada, durante duelo contra a francesa Marion Bartoli.

Mas qual o segredo de Serena? A própria tenista o revela: a irmã Venus.

Ex-número um do mundo, Venus descobriu em 2011 que sofre da Síndrome de Sjogren, doença autoimune que ataca as glândulas produtoras de lágrimas e suor. Esse fator somado aos 32 anos causam desgastes irreparáveis no corpo da tenista, que mesmo assim permanece na 36ª posição do mundo.

"Sou a sua maior fã, ainda mais quando ela descobriu a doença. Não invento desculpas. Acho que ultimamente jogo melhor por conta disso. Quando penso na minha irmã e no fato de ela não poder ser capaz de jogar seu melhor em alguns dias, penso que não tenho desculpas. Então isso me motiva a não perder, porque não tenho desculpas", declarou a caçula da família.

A cada semana que passa Serena crava mais fundo ainda seu nome na história do tênis com sucessivas conquistas. Tem como não admirá-la? Que venha o US Open!

Nenhum comentário:

Postar um comentário