Não bastou tornar-se o maior expoente do esporte sérvio em atividade. Não bastou quebrar o mais longo duopólio da história do tênis (Federer-Nadal, que somam juntos 28 títulos de Grand Slam). Nole ainda superou Roger Federer e assumiu a mais alta posição do ranking da ATP, com 12.920 pontos conquistados em 18 torneios, contra 10.265 do suíço. Além de tudo, Djokovic termina o ano como número 1 do mundo ao final pela segunda vez consecutiva.
Comemoração incomum do sérvio ao conquistar o US Open |
2012
Campeão do último Australian Open numa final de 5h53min contra Rafael Nadal, do ATP Finals, vice-campeão do US Open e de Roland Garros, Novak não surpreende só por suas habilidades com a raquete. Isso mesmo. A rotina de títulos não ofusca o grande ser humano que ele é. Ainda por cima, o sérvio também ganhou fama de brincalhão ao imitar diversas personalidades do tênis, como Maria Sharapova e Andy Roddick (assista aqui).
Ao final da temporada, Nole fez uma partida de exibição contra Gustavo Kuerten, o Guga, no Maracanãzinho. Entrou com uma peruca similar à cabeleira do brasileiro, deixou que uma criança jogasse em seu lugar e, depois, vestiu uma camiseta com a imagem de Kuerten estampada, reverenciando o tricampeão de Roland Garros. Tudo isso fora as brincadeiras com o público e a tentativa frustrada de sambar com algumas passistas.
Engana-se, porém, quem acha que Djokovic já nasceu como número 1 do mundo. O sérvio viveu sua infância sob bombardeio da OTAN (Operação Forças Aliadas, intervenção militar durante um conflito separatista no país) e constantemente abandonava as quadras que o acompanhavam desde os 4 anos de idade para se abrigar em locais seguros. Já na adolescência, foi treinar em Munique, Alemanha, para desenvolver suas habilidades. Seus pais tomaram empréstimos para poder dar ao filho o futuro com o qual ele sonhava. Por ter passado por tantas dificuldades, criou a Fundação Novak Djokovic, entidade filantrópica que realiza contribuições para melhorar a vida de crianças sérvias, o que o levou a ganhar o Prêmio Arthur Ashe e a tornar-se embaixador da UNICEF.
Um mito não só dentro, mas também fora das quadras. Esse é Novak "Nole" Djokovic.
Os "Gugas" em ação; Djokovic ultrapassou o ídolo de infância em mais semanas como 1º colocado no ranking |
Engana-se, porém, quem acha que Djokovic já nasceu como número 1 do mundo. O sérvio viveu sua infância sob bombardeio da OTAN (Operação Forças Aliadas, intervenção militar durante um conflito separatista no país) e constantemente abandonava as quadras que o acompanhavam desde os 4 anos de idade para se abrigar em locais seguros. Já na adolescência, foi treinar em Munique, Alemanha, para desenvolver suas habilidades. Seus pais tomaram empréstimos para poder dar ao filho o futuro com o qual ele sonhava. Por ter passado por tantas dificuldades, criou a Fundação Novak Djokovic, entidade filantrópica que realiza contribuições para melhorar a vida de crianças sérvias, o que o levou a ganhar o Prêmio Arthur Ashe e a tornar-se embaixador da UNICEF.
Primeira entrevista de Djokovic, com 7 anos
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